O prensado é o tipo de maconha mais consumido no Brasil, já que ele costuma ter um valor muito acessível. Ele é conhecido no resto do mundo, inclusive, como maconha “brasileira” ou “paraguaia”.
O nosso prensadinho é completamente diferente da maconha solta, que costuma dar flores ou “buds”. Sabe aquelas fotos da verdinha de dar água na boca por aí na internet? Essa é a ganja que chamamos de kunk ou skunk!
Mas e aí, você já se perguntou quais são os motivos para ele ser tão diferente em aparência, gosto, cheiro, sabor? Bora descobrir!
Procedência duvidosa
O prensado é fruto da proibição, ou seja, as fazendas que produzem esse tipo de maconha não são regulamentadas. O que isso quer dizer? Que uma das consequências terríveis do proibicionismo é a péssima condição daquilo que chega para boa parte dos brasileiros. Nesse caso, critérios importantes, como a higiene, não precisam ser respeitados.
Colheita fora de época
Um dos fatores que influenciam muito no aspecto do prensado é a umidade. É comum na sua produção que as flores sejam colhidas e embaladas antes de estarem 100% secas, criando um ambiente que pode ter fungos.
Insetos, bactérias e mais
Essa é uma parte bem problemática da produção do prensado. Antes de serem prensadas, as flores costumam ficar em sacos ao ar livre, no meio do mato. O cheiro forte atrai muitos insetos e, por isso, é comum que vespas, moscas e outros bichos que entram nos sacos sejam prensados junto com as flores.
É um fato que o prensado é a realidade da maioria dos brasileiros e é ele que salva muita gente das neuroses do dia a dia. Por isso, lavar o prensado é uma estratégia ótima para melhorar a qualidade do seu fumo. Uma prática simples e que elimina o excesso de impurezas da ganja.