Dicas e hábitos simples que garantem redução de danos no consumo de cannabis
A cada ano a lista de usos terapêuticos da cannabis aumenta. E já está comprovado que seu uso recreativo não é tão viciante, nem causa tantos males quanto o álcool e o cigarro. Mas isso não quer dizer que a erva é absolutamente inofensiva à saúde, sim, cannabis pode fazer mal.
A inalação de fumaça, por exemplo, pode trazer problemas respiratórios. Por isso, garantir a “qualidade” dessa fumaça faz toda diferença. Práticas básicas de redução de danos do fumo são essenciais para a saúde e podem melhorar a experiência de quem faz uso da planta.
Quanto menos papel, melhor para o seu pulmão
Um hábito simples, mas bastante efetivo, é escolher papéis próprios para fumar, de preferência que sejam de baixa gramatura e não contenham tinta. Isso porque quanto mais fino o papel, menos resíduos serão inalados. Além disso, as tintas usadas para colorir papéis podem conter toxinas que causam danos ao sistema respiratório.
Bongs e cachimbos também são boas opções, desde que sejam feitos de materiais apropriados, pois resfriam a fumaça e produzem menos resíduos.
Onde há fumaça, há risco
Como dito anteriormente, inalar fumaça pode fazer mal. Até mesmo no caso da maconha que, apesar das propriedades medicinais, possui 4 vezes mais alcatrão que o cigarro comum. Por isso, é fundamental se prevenir, principalmente se você é um usuário frequente. Uma dica valiosa é usar filtros e piteiras para absorver toxinas e resfriar a fumaça. Mas nem todo papel é seguro para ser usado como piteira, ao invés de improvisar, o ideal é adquirir um produto feito para essa finalidade.
O alcatrão é uma mistura, composta de mais de quatro mil substâncias, sendo pelo menos 60 delas cancerígenas. Muitas vezes os usuários confundem o alcatrão com um concentrado de THC. Essa confusão acontece porque a queima do alcatrão produz uma resina amarronzada que se parece bastante com um concentrado de cannabis. Mas a realidade é que esse famoso ‘’melzinho’’ só faz mal.
Outro fator de risco da fumaça é a sua temperatura, que alcança mais de 100°C. Para impedir que uma temperatura tão alta chegue à garganta e ao pulmão, as piteiras e filtros resfriam a fumaça, evitando irritações e até mesmo cânceres a longo prazo.
Dê um banho no prensado para a erva não fazer mal
Outra questão importante na redução de danos é a escolha do que você vai fumar. O ideal é consumir flores colhidas e secadas naturalmente, só que a realidade no Brasil dificulta bastante o acesso à cannabis de qualidade para a maioria da população. Então, se a erva que você consome é o famoso prensado, a sugestão é lavar com água quente.
O THC não dilui na água, então não há risco de deixar sua sessão mais fraca se você lavar corretamente seu ‘’pren’’. Além de melhorar o sabor e o aroma, a lavagem ajuda a retirar impurezas provenientes da técnica usada para comprimir e armazenar a planta, que muitas vezes contribui para a proliferação de germes, bactérias e até mofo.
Além disso, busque guardar sua erva em um ambiente arejado, sem umidade e longe da luz e sob hipótese alguma fume se estiver mofado. Os danos ao sistema respiratório podem ser avassaladores.
Deixe de lado o papel de pão e o sedanapo, escolha sempre um papel de qualidade, use filtros e piteiras, pois isso vai garantir menos tosse, irritação ao trato respiratório e brisas mais agradáveis.
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